O Blog Axé, Malungas e Malungos! do Coletivo Antirracismo "Antônio Herculano da Silva" do Sinteal, foi criado para contribuir e compartilhar as idéias e informações sobre tudo que diz respeito aos movimentos Antirracistas.

O Coletivo Antirracismo nasceu da necessidade de se colocar em prática as Leis N° 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, bem como difundir esta cultura através de um movimento unificado em todo pais. A ideologia de uma sociedade igualitária sem preconceito de cor, raça, credo é o fio condutor do compromisso de todas as pessoas que acreditam poder fazer um mundo mais justo.

No estado de Alagoas o Coletivo vem se desenvolvendo a partir de uma iniciativa do SINTEAL em conformidade com a CNTE que envolve todos os estados.

As ações e metas são traçadas a partir (perguntar a Marluce o nome do documento) que norteia as ações e estabelece procedimentos a serem adotados pelo coletivo nacional a ser seguido pelos estaduais...

O movimento é formado pela Sede Metropolitana em Maceió, representado pela Diretora Marluce Remígio da Secretaria de Políticas Sóciais do Sinteal e por representantes de 5 Núcleos Regionais.

NÚCLEOS REGIONAIS

O Coletivo Antirracismo “Antonio Herculano da Silva” do SINTEAL, mantém sua articulação com o Coletivo Antirracismo Nacional “Dalvani Lellis” da CNTE, através da Secretaria de Políticas Sociais, que tem como Diretora Marluce Remígio dos Santos Barros.

É  Composto pela Metropolitana e suas regionais, que atuarão como multiplicadores na divulgação e implementação das leis 10.639/03 e 11.645/08, com especificidade da Lei estadual  6814/07 nas escolas  das redes estadual e municipal.

A Metropolitana tem como representante Marluce Remígio dos Santos  Barros, e os Núcleos Regionais que são compostos por:

Arapiraca - representado por  Adriana Miranda Silva

União dos Palmares – representado por Fabiana Alexandre dos Santos

Matriz de Camaragibe – representado por Ana Lúcia de Barros

São Miguel dos Campos – representado por  Micheline Mª Vieira de Lima

Viçosa – representado por  José Francisco da Silva

Representante de Base da Metropolitana – Ana Carla Farias Alves

Coletivo Antirracismo "Antônio Herculano da Silva" do Sinteal reacende o debate sobre o não cumprimento das leis 10.639/03 e 11.645/08

Leis tornam obrigatórios o ensino da história e cultura afrobrasileira e indígena nas escolas públicas e particulares do País

A lei 10.639/03, que obriga as escolas a incluírem a história afrobrasileira nos currículos escolares, e que ainda não está sendo cumprida, foi o ponto chave debatido durante a Reunião Nacional do Coletivo Antirracismo da CNTE, “Dalvani Lellis”, que aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro, em Maceió.

Teste da Boneca Negra 

O vídeo demonstra a crueldade do preconceito que se forma a partir dos estereótipos de beleza cultivados pela mídia.

      Com tantos anos de civilização ainda vivemos o ideal de beleza europeu. A mídia faz todo apelo criando modelos impossíveis de ser seguidos, pois divulgam, por exemplo, que é bom ser magro ao mesmo tempo as propagandas de refrigerante e comidas que fazem engordar é muito maior do que as propagando por alimentos saudáveis. Tentam colocar as pessoas em moldes, segundo os modelos que vão gerar mais giro de capital. Cria assim uma falsa imagem de si, negando a grandiosidade, encanto e surpresa da diversidade. A indústria da beleza movimenta milhões no mundo inteiro.

Vídeos como esse são importantes serem divulgados para que as pessoas se choquem e notem como realmente o preconceito existe e o conflito que causam na cabeça das pessoas. Fingir que não existe é uma forma de cultivá-lo, pois ajuda apenas perpetuar idéias que são postas de maneira subliminar e que convivem e crescem caladas em nossas casas desde a infância. Desmitificar idéias como “a coisa pode ficar preta”, pode parecer algo desnecessário, simples ou ineficaz, mas são mensagens subliminares que perpetuam conceitos que levam as nossas crenças inconscientes e, em casos como o que demonstrado no vídeo, a baixa auto-estima.